Temos grande preocupação em apresentar para nossos leitores marcas autênticas, que vivem e acreditam no lifestyle que vem do underground, que se inspiram na cultura urbana para criar seus produtos.
A Sixth Step é um destes casos. Uma marca natural de São Paulo que ficamos contentes em oferecer na loja. Pedimos para o Hamilton Nascimento, fundador da marca, contar um pouco da história e do universo que rodeia a Sixth Step.
“A Sixth Step surgiu a partir de uma sucessão de fatos, sonhos e desejos. Desde a adolescência, eu desejava viver tudo aquilo que via nas revistas e vídeos de skate, surf e graffiti.
Os vídeos que mais me marcaram foram os da 411vm, pois eu me identificava muito com a parte Chaos, principalmente pelas músicas, estilo de manobras e as roupas que usavam.
Vivenciei experiências como grafiteiro e também como designer, trabalhando em empresas de moda do ramo. Desde sempre, sentia que faltava algo, aquilo que eu via nos vídeos e revistas gringas, todo aquele lifestyle, não era exatamente o que eu via nas ruas e nem no ideal das empresas.
As músicas que eu ouvia nesses vídeos, os lugares, as roupas e as manobras me inspiravam e foi a partir daí que surgiu o desejo de criar algo diferente, que carregasse significado, em que o conceito conversasse com o produto de forma simples e natural.
Num determinado momento parei para analisar conquistas da minha vida, percebi que muitas coisas tinham acontecido de importante, mas não havia percebido. Neste momento, comecei eleger os principais passos da minha vida.
A soma de todos eles originou a Sixth Step. A marca é a compilação de tudo aquilo que fui idealizando ao longo dos anos, das experiências que fui adquirindo e do desejo cada vez maior de transformar tudo isso em algo concreto. Meu desejo era que a marca sustentasse, do produto à comunicação, realmente aquilo que idealizei para ela.
Algo durável, uma proposta que perdure por ser de verdade, que seja autoral, criativa e ao mesmo tempo acessível e totalmente livre de apelações, pois sei que esse lifestyle existe, mas é ainda muito carente de representações.”